De ter um dia
Só para exclamar “estar de saco cheio!”
Porque gentileza um dia vira obrigação
Ninguém mais te fala obrigado por um favor
E nem te pede, espera sentado.
Estamos mal acostumados.
É incrível como somos julgados por nossa disponibilidade
Se estamos à prontidão
Somos anjos
Se por um acaso não podemos estar
Aí então prefiro não dizer o que somos!
Onde mais se espera do outro do que se faz
Onde a sensação de estar servindo mais
Causa- nos um ar de prejuízo
E lá vem as exigências, as cobranças, as balanças...
Balanças sim!
O que pesa no relacionamento
Já não sei mais se são os sentimentos
Acho que é essa troca de favores
E a sensação individualista de não querer sair na desvantagem.
Somos irmãos ou sócios
Do negócio chamado vida?
Quando deveríamos
Porque cada ser é único
E assim, compreenderíamos
Que cada um tem um modo especial de amar.
De exclamar “estar de saco cheio!”
Desse negócio que ofusca a vida
Dessas negociações ocultas que desgastam as relações.
De querer ser o melhor em nossas relações sem nenhuma culpa
Sem cobranças
Sem balanças
Sem julgamentos.
Os sorrisos sejam mais espontâneos
E as pessoas felizes.
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