Que paz te contenta?
É quando todos concordam com o que você diz?
Quando não há contrariedades
E a redoma que te protege do desconforto das mudanças
Ainda está intacta?
A paz do silêncio descontente, porém quieto
Ou a paz que só se alcança depois de revirar, confrontar e mudar?
Mas o que descobri quando a achei
É que eu fugia era da verdade
A verdade que esfrega na sua cara que é hora de mudar.
Que te esconde que o ser humano deve confrontar consigo mesmo
Deve fazer escolhas
E que a vida não é um fluxo que apenas se segue.
E não intimidar- se em pensar livre, mesmo que fugindo da maioria.
Não procuro a paz do sossego que diz em tom suave
Que eu estou sempre certa, que não há nada pra mudar.
Quero é me intrigar com os meus erros
E se preciso for, fazer diferente, recomeçar.
Os meus olhos são serenos
Mas aqui dentro há um movimento constante
Que alarga a minha alma, que não me contenta
E por isso dá- me a serenidade de agir consciente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário